Um jovem de origem pobre, de mãe faxineira, que começou a escrever aos 13 anos de idade, publicando 111 poemas, num livro provocantemente intitulado: "111Prosas Que Versam... e as vezes rimam" (nota: sem crase), dá uma base aos tempos contemporâneos sim, de rápido desenvolvimento intelectual de nossa juventude, mas também nos aponta os destinos da nossa literatura, pois a este ano: 2008, ou seja: 5 anos após o primeiro livro, o autor referido continua a escrever, e com o mesmo estilo e técnica observado a seu início, marcado pela tragédia e pela gozação à fraqueza do ser humano frente às mais extremas situações, fazendo então uma literatura provocativa, em 2006, Hiago Rodrigues Reis de Queirós, então com 16 anos, leu seu Manifesto Realtragista para duas classes de 70 alunos de uma faculdade de letras no interior do Paraná, e daquele dia para hoje podemos encontrar traduções deste Manifesto em alemão, russo, francês, espanhol e inglês, sendo este discutido em todos os centros intelectuais da atualidade, como por exemplo: a Feira do Livro de Frankfurt, em 14 outubro de 2008.
A literatura de Reis de Queirós, ao contrário da regra, se faz eterna hoje, pois é aplicada à realidade. Com seu Realtragismo afirmando que a origem de toda a tragédia é o descaso da sociedade frente à uma realidade que apela para ser mudada - e que nunca é - este jovem autor tem sua obra estudada por acadêmicos do ramo da sociologia e da psicologia, mostrando-nos que tem muito a tontribuir para a literatura - não só brasileira - pois sua obra se aplica fielmente à nossa realidade histórica comum, de todos os do mundo, o que eterniza-se só por ser relativo ao que nos acontece, marca então a nossa História dentro da cronologia literária, fazendo de um manifesto não só um movimento literário, mas sim uma nova teoria da realidade, que permanecerá eterna até que o apelo Realtraista - que é o de mudar as atitudes da sociedade, interrogando-a sobre seus valores - seja atendido.
Érica Fagundes Teixeira, crítica literária, é natural de Juiz de Fora, mas passou parte da sua infância e adolescência em Rio Espera, onde cursou o Magistério. Desde criança, curiosa e ávida leitora, começa a escrever poesia e prosa aos 12 anos de idade. Em 1985, mudou-se para Barbacena, onde se graduou em Letras: Língua e Literatura - Português, Inglês e Latim –pela Universidade Presidente Antônio Carlos, com licenciatura plena, em 1989. Em 1987, começa a fazer ilustrações em grafite. Ainda em 1989, foi lecionar em Conselheiro Lafaiete, nos Colégios Inconfidência e Narciso de Queirós, função em que permaneceu até 1995. No mesmo ano, obteve o título de Pós-Graduada em Docência Universitária em Língua e Literatura Portuguesa, pela Universidade Castelo Branco, no Rio de Janeiro; participou da coletânea "Emoções em Prosa e Verso". Em 1996, foi selecionada para trabalhar na Rede Pitágoras. Primeiro, trabalhou no Colégio Pitágoras, unidade própria, em São Luís – Maranhão, e, em 1997, lecionou na unidade conveniada ao Pitágoras, Colégio Soma de Paracatu – Minas Gerais. Em 1998, mudou-se para Belo Horizonte, onde iniciou seu trabalho de consultoria em projetos de cunho social, educacional e/ou cultural. Integrou, ao seu trabalho, o campo virtual, já que o computador, hoje, é uma porta para o mundo. Começa a fazer arte digital e entra para a Associação Brasileira de Webmasters. Paralelamente, tem dado cursos como professora de Português e Literatura no Ensino Médio e Superior, e preparando material didático preparatório para concursos e pré-vestibulares, bem como desenvolvendo banco de questões. A autora também é conhecida também por corrigir textos literários, acadêmicos - de acordo com as normas da ABNT (artigos, monografias, dissertações, defesas de tese) , criar textos técnicos (estatutos, manuais operacionais de empresas) e escrever apreciações literárias para efeito de introdução e capa de livros a serem editados, como também de releases para serem apresentados à imprensa e biografias.
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